Deus aprova o carnaval?

Deus aprova o carnaval?
"Como a igreja deve ver isso?"

A maioria dos cristãos novos ou não, fazem perguntas comuns relativas ao cotidiano aos seus discipuladores. Dúvidas desta natureza: Se podem beber cerveja sem álcool, se podem fazer tatuagens, namorar alguém que é quase cristão, se podem cantar e ouvir Maroon 5, Gustavo Lima, Jorge e Mateus, Aviões do forró ou Thiaguinho.  Agora, e essa? Deus aprova o carnaval? Dá para responder diretamente: Não! Se você der um ‘Google’ verá que tem muitas histórias antes de chegar ao carnaval de hoje, desde o significado da palavra até o que ele se tornou em nossa sociedade. Como a igreja deve ver isso? A igreja, instituição, deve, porém, reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Estrategicamente, não é inteligente somente a reprovação, Jesus não faria isso, mas repensar como vencer os obstáculos e influenciar o mundo que ama o ‘Carnavalesco’ com o Evangelho.

Deus aprova uma festa em que Ele não pode curtir com você?

Deus não aprova, mas o carnaval acontece assim mesmo, e o foco é a prática de todos os desejos lascivos da carne, numa grande festa, sem culpa, sem restrições. Isto é contra o Ser amoroso, exclusivo e bom de Deus. Na festa do carnaval não há espaço para Deus como centro da adoração, ou para a santidade de sua glória. Portanto, se neste lugar Deus não é bem vindo, também não será aprovado por Ele. Há, porém, algo a se considerar aqui, isso pode parecer antagônico, todavia não contraditório: É a missão e ação do Espírito Santo descrita em João 16:8. É inegável que Deus age em muitos corações durante estas festas. Lá no fundo do poço, aonde talvez hajam crentes desviados e pessoas que Ele tem um propósito. Deus é Deus, então Ele faz o que deseja, e do jeito Dele, ainda que isso venha contrariar a nossa ‘teologia’, ou a deixe sem respostas e argumentos, Ele pode enviar alguém para isso ou não.

Deus não aprova o carnaval porque ele nos prejudica

Há um texto bíblico que dimensiona bem uma conta que fazemos, mas sempre erramos o resultado: Até aonde posso andar com Deus e com o pecado? “Dá para pôr fogo no colo sem queimar as calças?” Pv 6:27 AM. Pense nisso: Uma criança que acabou de tomar banho, ela se veste com roupas novas um tênis também novinho, tudo custou o olho da cara! Lá fora, na rua, está o esgoto aberto, é um lamaçal. Você acha que ela vai se sujar brincando nestas condições? O carnaval é perigoso para os filhos de Deus, não há como Ele aprovar um evento que oferece risco certo de nos sujarmos neste esgoto. “Pode andar descalço sobre brasas sem queimar e ficar cheio de bolhas?” Pv 6:27.

Deus não aprova o que se canta no carnaval, o que se veste, o que se bebe, o que se faz.

Se você prestar a atenção às músicas que se canta no carnaval, constatará na prosa dos versos a linha da iniquidade. Deus não aprova a invocação de deuses sobre a nossa terra, a exaltação da personalidade de cada um destes deuses e conceitos afrontam o poder da luz. As roupas, ou melhor, a falta delas remete a promiscuidade e lascívia livre, mais uma vez isso insulta o que Deus planejou como amor exclusivo para o homem e mulher. As bebidas e outras substâncias colocam as mentes num torpor permitindo que os membros sirvam ao desígnio bestial da degradação. Estas canções e danças servem ao propósito que Deus aprova? “Não busquem alegria, se embriagando com vinho. Isso acaba em libertinagem e imoralidade. Ao contrário, bebam do Espírito de Deus, à vontade. Cantem hinos, não músicas de boteco. Cantem música que brota do coração para Cristo. Cantem louvores por tudo, pois de qualquer situação pode surgir um tema para uma canção a Deus, o Pai, em nome do Senhor Jesus Cristo.” Efésios 5:18-20. AM.

Deus não aprova o carnaval porque nos afasta Dele

Desde o início o Pai amoroso busca e promove essa intimidade maravilhosa entre nós e Ele, sua presença em nós é a prioridade Dele. Jesus nos chama de amigos, que indescritível comunhão nós podemos ter com Deus quando estamos dentro dos seus termos. Deus não aprova nada que nos separa Dele, um segundo se quer. 

Por: Ricardo Corrêa

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