Você se lembra para onde Jesus disse que se encontraria com os discípulos após a ressurreição? Onde houve pescas maravilhosas, encontros de amizade, início de algo grandioso, onde Ele arrebanhou uma multidão de adoradores e muitas outras coisas gostosas de lembrar. Sim, a Galileia! Imagina a alegria dos discípulos naquele período que Jesus passou com eles antes de ascender ao céu. Tempo suficiente para que a vida deles fosse equilibrada e restaurada a fé e seus corações tranquilizados tendo agora a certeza de que tudo deu certo, morrer e ressuscitar.

Enquanto Jesus se afastava deles subindo a céu, eles adorando-o retornaram à Jerusalém, tomados de grande alegria e júbilo (Lc 24:50-53). No caminho, renovados em fé, faziam planos de como iriam impactar o mundo. Com a descida do Espírito Santo dias após, foi o pentecostes que turbinou o ministério dos discípulos no ensino, milagres, consolação e estratégias, eles sentiam como se Jesus estivesse no meio deles como sempre esteve.

João por causa desta revolução foi condenado à prisão na ilha de Patmos. Jesus o visitou ali dando conhecimento das coisas do fim. O andar em adoração deve ser até mesmo quando, ao fazermos as coisas certas elas derem erradas, ainda permanecermos confiantes. É fé, é obediência, é entregar e saber que há um propósito que não entendemos inicialmente, porém, depois podemos contemplar o plano bom, perfeito e agradável de Deus em nós (Rm 12:1-2). Este apóstolo amado escreveu cartas para as sete igrejas da Ásia, e uma delas foi encaminhada para Laodicéia. Na carta havia uma repreensão, eles perderam o vigor da adoração, tudo era plástico e mecânico, não havia a emoção e sentimento que chamassem a atenção de Deus. Isto acontece com nossas igrejas e adoradores também, a soberba, o comércio e a riqueza nos deixam orgulhosos e cheios de nós mesmos. A repreensão é para adquirirmos com Ele ouro, vestes e colírio (Ap 3:18). Se não houver o arrependimento, haverá castigo amoroso, porém dolorido (Ap 20:19).

Não podemos esquecer que para ser completa a nossa alegria e adoração Jesus deve estar presente à mesa. Ele diz que está à porta, e bate, e se ouvirmos a sua voz, e abrirmos a porta ele entrará em nossa casa, e ceará conosco e nós com Ele ( Ap 3:20). Não pode haver o genuíno banquete da adoração se Jesus está do lado de fora!  Por quanto tempo deixaremos ainda Jesus batendo na porta, tentando entrar para tornar nossa festa um eterno regozijo?

Adoração mudou completamente desde que começou no Tabernáculo do VT. Jesus nos ensinou que a adoração agora será dentro de cada indivíduo que abre a porta e o convida para entrar. Então concluímos que o alvo do ensino de Jesus sobre adoração é:

O plano de Deus é fazer com que o seu povo conheça esse maravilhoso e glorioso segredo que ele tem para revelar a todos os povos. E o segredo é este: Cristo está em vocês, o que lhes dá a firme esperança de que vocês tomarão parte na glória de Deus. (Cl 1:27).

Note que em Apocalipse é a última visita de Jesus à terra. Ele não se dirige a igreja… Mas a indivíduos que se tornou Igreja! Interessante, mas parece que Jesus tem mais desejo de entrar em nosso coração que nós queremos dar a Ele morada. Se notar que Jesus não está no nosso meio, o erro é nosso. Você não se sente mal, por não deixar Jesus entrar?

Quem é Aquele que bate na porta e deseja entrar para o banquete de adoração?  O Bom Pastor, Pão da Vida, Alfa e Ômega, Emanuel, Cordeiro de Deus, Água Viva, Rocha Eterna, Libertador, O Caminho, O Filho do Deus Vivo, Príncipe da Paz, Pedra de esquina, Sumo Sacerdote, Videira Verdadeira, Luz do Mundo, Mestre Amado, Cabeça da Igreja, Todo Poderoso, O Justo Advogado, Mediador, Sol da Justiça, O que Era, o que É, e o que Há de Vir, Tudo em Todos!

Termino esta série com uma sugestão, coloque o fone de ouvido, deite no seu sofá, feche seus olhos e mergulhe neste cântico.

Por: Ricardo Corrêa

(Por tudo que tu és – Daniel Souza)

Certamente cedo venho! Ap 22:20

Esse artigo faz parte da nossa série: a adoração que Jesus nos ensinou

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A adoração que Jesus nos ensinou: a origem da adoração

A adoração que Jesus nos ensinou: quando a emoção sobrepuja as palavras

A adoração que Jesus nos ensinou: o amor se manifesta pelo o que Ele fez