O Amor tem sido o fundamento das suas escolhas?

O entendimento sobre ‘amor’ tem recebido uma nova roupagem do mundo atual, no tempo presente temos percebido o esforço muito focado do mal em dar um sentido inclusivo do ‘amor’. 

E nessa onda podemos nos equivocar ao tomarmos uma decisão baseada num falso entendimento sobre amar, amor e agir em amor. Posso procurar ser bonzinho, amável ou tolerante e pensar que estou sendo orientado pelo Espírito Santo, contudo posso apenas estar reproduzindo algo falso que este ‘amor pirata’ se faz passar pelo Amor autêntico. 

Alguém já dominado pelo Espírito Santo pode desfrutar das bênçãos por tomar decisões que o Amor autêntico como fundamento lhe dirigir. É a confiança em Deus que domina a mente, as emoções e o físico. Pois todas as decisões implicam em reações, boas ou ruins, fazendo o que é certo diante de Deus.

O Amor nunca morre, não tem limites, muito embora nós não o compreendêssemos, e tudo o que falamos a respeito de Deus é sempre incompleto, mas quando o que é Completo chegar, tudo que é incompleto em nós deixará de existir ( 1 Co 13:8-10).

O Amor autêntico é único

A nova estratégia das trevas não é mais investir no romantismo da literatura e da música, agora é institucionalizar o pecado como base o ‘amor’ que a tudo protege, tolera e inclui. Por exemplo: a recente lei que nos deixa alertas, nela está implícita ameaças a todos que fizerem uma abordagem contra a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo claramente definido na Bíblia (Rm 1:27). Uma canção popular diz na última linha, ‘consideramos justa toda forma de amor’. Esta é a ‘nada nova’ tentativa do mal em nos forçar a repensar, aceitar e praticar o novo ‘amor’, caso contrário sofreremos a retaliação emocional, espiritual e física da nossa recusa. O Amor autêntico carrega a característica do auto sacrifício e negar-se a si mesmo. Esta diferença dispara em todos os sentidos em características elevadas em relação ao amor que a tudo aceita.

O Amor se tornou ultrapassado?

Às vezes ficamos nos perguntado se não estamos sendo muito radicais e inflexíveis, ou até mesmo ultrapassados em recusarmos aceitar como válido esse ‘amor inclusivo’, ‘amor bonzinho’, ‘amor egocêntrico’. Entretanto não há como errar se olharmos para nossa única fonte de princípios, a Bíblia. Ela conta tudo o que precisamos saber para experimentar o Amor de Deus.

Sem este Amor presente em nossas vidas até se pregarmos a Palavra de Deus com poder, revelando todos os mistérios e deixando tudo claro como o dia e não tivermos o Amor autêntico, não seremos nada (1 Co 13:1-2)

Mas, como assim? Nada? Isso mesmo! Se tomarmos decisões unicamente baseadas no ganho próprio nós nos tornaremos neste vazio inimaginável. Ao praticarmos atos que não sejam promovidos pelo Amor, todas estas coisas ‘importantes’ para nós não nos servirão de proveito algum. É como jogar dinheiro no lixo, como lavar um sabonete, enxugar gelo, tentar salgar o sal… Todas elas nada me acrescentarão. 

Constantemente, eu e você somos desafiados a tomarmos decisões, e nosso erro é tentar agradar a todos. Tentar ficar bem sem nenhum arranhão em nossa consciência, reputação ou nossa imagem com as pessoas que temos contato. Facilmente queremos agradar a nós mesmos ou a um amigo, ou a um parente, ou quem sabe a alguém que propõe algo que muito desejamos sem sabermos se convém tal negócio. Quando nos deparamos com um dilema procuramos uma saída imediata, algo que não envolva sacrifício e que mantenha nossa boa imagem com as pessoas, sem avaliar como ficará a nossa reputação com Deus.

O Amor é o sentido de tudo

O Amor é o sentido de tudo o que devemos pensar e fazer, Não importa o que eu diga, faça, ou creia, sem amor estou falido (1 Co 13:3). O Amor não desiste de viver em verdade, então qualquer decisão minha haverá um sacrifício, ou mais de um sacrifício. Deus sempre desejou incluir na sua família por seu único e próprio modo (Jo 14:6) todos os que aceitam seu Amor e por este Amor que tomassem todas as suas decisões. Contudo o amor do mundo atual quer incluir o pecado em nosso meio, como se fosse uma simples questão de aceitar o que é diferente, aprender a conviver com práticas que ferem a Deus para ficar de bem com alguém ou um grupo. 

Quem tem o Amor autêntico não age como se o rei estivesse na barriga, ou como se somente ele fosse para o céu. Este Amor exige que não sejamos soberbos ou que imponhamos nossa opinião goela abaixo dos outros, muito menos baseado no ‘eu primeiro’ ( 1 Co 13:5). O perigo de uma atitude assim é demonstrar o contrário que Deus orienta que façamos.

Não é o amor inclusivo, do tipo ‘vale tudo desde que tenha amor’ que devemos adotar. Nem o comportamento separatista do tipo; ‘eu não me misturo com ninguém, pois sou o bonzão, este é um orgulho tolo de quem nada conhece do Amor autêntico. 

O Amor toma decisões baseado no seu caráter 

O Amor faz-nos tomar a decisão certa de não contabilizar os pecados dos outros e de não festejarmos quando alguém rasteja, mesmo quando temos razão. Quando deixamos que a explosão da verdade atinja a nossa reputação quer soframos ou tenhamos o prazer da alegria (1 Co 13:6-7) esta é a prova que estamos dominados pelo Amor. Que a nossa decisão seja sempre na direção que o Espírito Santo apontar.

Por: Ricardo Corrêa