AltomonteNotes
16 de abril de 2019Darlene Zschech – Kingdom Come
18 de abril de 2019Chegou o dia e propósito a que Jesus veio, Ele pediu para ser poupado (Lc 22:42), porém se submeteu ao plano amoroso daquele que o enviou (Jo 3:16). Desamparado por todos Ele foi para a cruz, os fariseus pelo menos foram fieis até o fim, conseguiram o que sempre deixaram claro que queriam, matar Jesus. Coerência dos fariseus, medo dos discípulos, dor da mãe (cadê José, o pai?), horror e curiosidade dos observadores… Que dia foi aquele!
Todo aquele sofrimento na cruz não se restringe a dor física, ela foi insuportável sim, contudo o impacto doloroso do pecado possuiu Jesus naquele momento. Ele levou sobre si os pecados de toda humanidade. Não dá para imaginarmos isso, aquele que não conheceu pecado foi absorvido pelo titânico poder da maldição da iniquidade. Para todas as pessoas que estavam presentes ali na crucificação a força da cruz era uma demonstração do ódio do homem contra Deus. Olhe a insensibilidade dos religiosos, dos observadores e dos discípulos de não perceberem quem estava na cruz. A perplexidade do momento não permitia de verem a si mesmos pendurados no madeiro. Não sabiam o que estava acontecendo. Apenas alguém revolucionário, um concorrente ou o mestre perdendo a vida de forma cruel. Mas Deus vislumbrava o imaterial, o único sacrifício válido que poderia nos salvar, nada poderia dar errado ou ser adiado. Esta foi a maior e mais importante batalha do mundo material e do espiritual. O amor se manifesta pelo que faz, e Deus dá prova do seu amor, colocando seu filho na cruz, quando nós éramos inimigos de Deus (Rm 5:8). Quando você lembrar-se da cruz, veja você pendurando ali, todavia alguém fez isso no seu lugar.
Como nós ainda não enxergamos isto pela ótica de Deus? Não compreendemos pela perspectiva que devemos entender, com isso somos impedidos de contemplar o que foi o horror da cruz. Jesus não foi vítima da cruz, ele a desejava, pois se alinhava com o propósito e vontade de Deus, Ele disse:
Eu dou a minha vida… Ninguém a toma de mim, eu dou voluntariamente…’, isso é surpreendente (Jo 10:17-18)!
Não podemos adorar a Deus em Espírito e em verdade se antes não formos verdadeiros para somente depois sermos adoradores. Não há como adorar no Espírito enquanto vivemos na carne.
Esta parte acabou: ‘Está consumado’! Foi o que Jesus disse e entregou o espírito (Jo 19:28). O mal teve parte da sua expectativa cumprida. A linha da vida de Jesus terminou. Os discípulos experimentaram a força destruidora da crucificação, aniquilados pela frustração, vergonha e humilhação da cruz romana. Viram o corpo do amigo, pai e mestre sem vida retirado da cruz ir para o túmulo. Mesmo tendo visto Lázaro recentemente, a fé e a memória foram completamente devastadas há alguns instantes atrás. Tudo tem um jeito, uma contingência, mas para a morte… É o fim.
Após três dias da morte de Jesus, aqueles homens estavam dominados pelo desespero e abatimento de alma e espírito. De repente Madalena e Maria entram na casa onde os discípulos se escondiam e ainda entorpecidos pelo efeito da sexta-feira passada foram acordados aos gritos: “Pedro, João, todos vocês, não sabem o que aconteceu! Fomos ao túmulo, a pedra foi removida, um anjo com a aparência de um relâmpago nos surpreendeu com a notícia de que Jesus ressurgiu como havia dito! O anjo nos apressou para vir até vocês e dizer para nos encontramos com o mestre na Galiléia. Saímos correndo quando de supetão Jesus vem ao nosso encontro. Que alegria! Nos abraçamos e ele confirmou para irmos logo para Galiléia (Mt 28 Romanceado)! Pedro e João correram para ver de perto o túmulo. Ao entrar no sepulcro, Pedro viu os lenços à parte. “Viu” é traduzido do grego theoreo, tem o sentido de “examinar cuidadosamente.” João entrou também e “viu e creu” (Jo 20.8) que é traduzido do grego; eido, que significa compreender.
A fala do anjo sempre iniciava algo próximo a isto: “Não tenhais medo” (Mt 28.5). Quando enfim Jesus apareceu aos discípulos disse:
Paz seja convosco (Jo 20:19).
Eles haviam perdido a paz por tudo que aconteceu. Como eles conheciam a verdade de Jesus sem fé madura, sentiam tristeza por tudo o que sucedeu e perderam a alegria interior. Jesus ensina que para adorar precisamos reagir com fé! Mesmo estando as portas trancadas Jesus se materializa no meio do seu povo e ordena sua Paz( Jo 20:26). Sua presença dá uma nova razão de viver. Jesus voltou para seus filhos, e deseja alimentar, alma corpo e espírito num banquete eterno.
Por: Ricardo Corrêa
Esse artigo faz parte da nossa nova série: a adoração que Jesus nos ensinou
Para ler os demais artigos clique logo abaixo:
A adoração que Jesus nos ensinou – (a origem da adoração)
A adoração que Jesus nos ensinou – quando a emoção sobrepuja as palavras