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16 de março de 2018Charles G. Finney – Uma vida cheia do Espírito
19 de março de 2018Este assunto deve ser sempre revisto e tratado dentro do ministério de louvor. O motivo desta urgente relevância é que sem os “relacionamentos ajustados” não será alcançado os objetivos essenciais. Tanto da organização do serviço do ministério como da vivência fraterna na igreja. Itens insubstituíveis a todos os componentes do ministério de louvor.
Há ministros e músicos que se relacionam com rispidez, indiferença e impaciência, outros com superficialidade e descompromisso. Atitudes que impedem de alinharem suas ideias umas as outras por causa do temperamento e não apenas por causa restrita das ideias. Sabemos nos relacionar de modo a fortalecer e multiplicar nossos laços interpessoais? A dinâmica relacional impõe situações diversas de tensões, e as principais causas são: objetivos pessoais desconhecidos, personalidade, desalinhamento, intolerância, favoritismo, intimidade e outros. O ser humano foi criado para se relacionar, vivemos cercados de pessoas da família, de parentes, dos irmãos na fé, conhecidos e contatos virtuais. E para cada grupo temos um modo particular de interagir com ele. Com determinadas pessoas agimos de forma mais polida ou impaciência velada, e com outras acendemos melhor em clarear nosso descontentamento ou afeição. Não se trata de comportamento fingido, mas não é educado e respeitoso contrapor uma ideia com nosso líder da mesma forma que tratamos um desafeto. A ambos devemos uma postura cristã, ao líder submissão, obediência e respeito, e ao contendedor uma reação expressiva que interrompa o conflito. Essa é a realidade de todos os relacionamentos. Existem ondas violentas, medianas e marolas no mar do convívio das relações humanas.
Nossas ideias geram fricções entre nós, mesmo que estejamos todos voltados à pregação do Evangelho, cada um possui um dom e é certo que pela característica deste dom este individuo escolherá como pregar as Boas Novas. É o nosso maior desafio aceitar e respeitar a forma da qual Deus repartiu estes dons (1 Coríntios 12.11). Quando somos guiados pelo Espírito Santo, nossas ações promovem a transmissão de comandos e movimentos como Cristo quer (1 Coríntios 12.14.25). Bem como se somos rebeldes à direção de Deus, colocamos grande esforço para impor a vontade pessoal e opinião na mesma hora que ditamos nossas preferências e desejos subjetivos e obstinação. Caso um líder ou liderado contestar nossa conduta e plano motivado por capricho, reagimos com hostilidade, agressão ou pirraça infantil. Por isso, antes de colocar alguém para trabalhar no ministério de louvor, ensine que todo ministro, líder ou liderado, deve estar pronto para fazer renúncias, como Cristo fez (Filipenses 2.5. Lucas 9.23).
A diversidade de dons, pessoas e personalidades
Você já se relacionou com alguém soberbo ou acanhado, exibido ou tímido? Conviveu com uma pessoa intolerante ou autocomiserado, briguento ou sereno, desembaraçado ou apático? Dentro do ministério ao qual você participa possui todos estes tipos de comportamento e outros mais. Líderes, ministros, discípulos etc. Ainda estão sendo moldados, é o que diz
Filipenses 1:6. “Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de vocês, vai continuá-lo até que ele esteja completo no Dia de Cristo Jesus.”
Temos a tendência de trocar, jogar fora, desvalorizar. Não devemos fazer como o espírito do mundo faz; desprezar o que precisa ser duradouro. Conviver harmoniosamente com pessoas diferentes é uma inaptidão da natureza carnal de abdicar e de renunciar os direitos que acha possuir. Quais direitos? O de desestabilizar a paz no ministério por causa das picuinhas das manias pessoais. E também o de orgulho por status, formação, condição social, habilidades, pelo tempo no ministério, amizade, intimidade com os líderes, vantagens imateriais ou por ser prepotente sem causa aparente ou declarada. A ideia traiçoeira de que todos devem ‘aceitar alguém como ela é’ tem impedido a maturidade dos crentes, enraizando o hábito negativo de um comportamento melindroso e incorrigível. Além do que, também é porta para rivalidades, discórdias, ciúmes, divisões e muitos outros conflitos dentro do ministério. Este tipo de pensamento, o do politicamente correto, é um sofisma que infecciona o Corpo. Jesus nunca deixou alguém ser, no reino, o mesmo que era antes de se encontrar com Ele. Pedro, por exemplo, foi espremido até se tornar o que Jesus planejou (João 21.15-23). Pedro conviveu com os outros discípulos pela força e influência da sua personalidade (João 18.10). Ainda mais tarde, Pedro tratava seus relacionamentos ministeriais com a inflexibilidade da sua personalidade compulsiva de querer fazer suas vontades próprias (Gálatas 2.11-14). Deus reprova o partidarismo e a divisão, as nossas singularidades não impedem de sermos o que Ele espera de nós. A falta de domínio de cada indivíduo causa dano à comunhão e consequentemente ao desenvolvimento da organização do ministério de louvor. Alguém descontroladamente exibicionista, ou indiferente, ou provocador ou acomodado favorecerá cizânias nos relacionamentos.
Por: Ricardo M. Corrêa