A Qualidade do Som na Igreja

A Qualidade do Som na Igreja
"Fica aqui o primeiro recado: produção, ensaio, técnicos bem entrosados com músicos e chegar antes dos cultos para passar o som".

Desde 1992 até hoje, tenho percorrido diversas congregações de grande parte do Brasil (e às vezes até fora) para fazer gravações ao vivo e para ministrar sobre áudio. Tenho observado que uma dúvida permeia os pastores, músicos e equipes de som: “O que fazer para melhorar o som na minha igreja?”.

A resposta é bastante simples e envolve vários fatores.

O primeiro fator é a produção musical. Produzir uma música significa dar um rumo para o que cada músico vai executar. Se cada músico fizer o que acha que deve fazer, o som já fica comprometido na sua origem. É importantíssimo ter alguém na equipe de música que encabece os arranjos musicais. Arranjos limpos com cada instrumento cumprindo sua função, cada um solando “na sua vez” e arranjos que levem a glorificar o Pai. Pessoalmente não creio que músicos que se reúnem somente na hora do culto possam produzir uma sonoridade madura, por melhor que seja o equipamento de som.

Mas produção musical implica em ensaio. E a equipe de som faz parte disso. Ensaio não é só para os músicos. É para a turma do som também. Eles devem ter intimidade com os arranjos musicais tanto quanto os instrumentistas. Além do mais, é no ensaio que se fazem testes de som, volumes, retornos e experiências com equalização. É um desperdício quando os técnicos não sabem o que foi tratado no ensaio e ficam despercebidos sobre o que está sendo executado lá na frente durante o culto. Por conta disso, a congregação pode perder, por exemplo, um solo de guitarra que foi ensaiado. Muita microfonia acontece também porque é na hora do culto que a “galera” do som faz testes.

Detalhes importantes também farão diferença, como chegar antes do culto: uma hora para a equipe de som e 30 minutos para a equipe de música. É o tempo para montar o sistema e fazer a devida regulagem para os retornos dos músicos e do som que a congregação vai ouvir. Caso contrário, o som estará “redondo” só lá pela terceira ou quarta música. Mas, até lá, a igreja já deixou de ouvir muita coisa.:

Fica aqui o primeiro recado: produção, ensaio, técnicos bem entrosados com músicos e chegar antes dos cultos para passar o som.

Bom ensaio e até a próxima.

Abner Borba

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