Eu, um missionário?

Leia o testemunho do Leo e da Rubiana Burg, que atuam em Moçambique com sua família.

 

Como adoradores, certamente já ouvimos inúmeras vezes, ministrações após ministrações, que adoração é um estilo de vida. Como tal, não se limita as canções que entoamos, aos instrumentos que tocamos, as músicas que compomos ou aos cultos que frequentamos. No entanto, muitas vezes, não conseguimos vivenciar ou perceber em nosso cotidiano uma vida prática de adoração.

Conosco não era diferente. Em janeiro de 2010, Leonardo foi aluno da Escola Adorando. Na ocasião, sua busca era qualificar-se, já que ele ministrava louvor em sua igreja local e tinha em trajetória de vida cristã delineada por vivências relacionadas a ministração de louvor. Porém, como os pensamentos do Pai são infinitamente maiores que os nossos (Isaías 55:9), ele jamais imaginou onde essa estada na Escola o levaria em Deus.

O dicionário da Língua Portuguesa define adorar como cultuar alguém ou alguma coisa que se considera divindade; reverenciar, venerar, tratar com reverência, honrar, respeitar, amar extremamente; idolatrar, gostar muito de, ter um enorme apreço por. Sim, cultuar é (ou deveria ser) uma expressão de adoração. No entanto, todos sabemos que limitar nossa vida de adoração ao culto congregacional é limitar nossa vida com Deus, nosso entendimento acerca da vida cristã. Já que o significado de SER cristão é RELACIONAMENTO. O sacrifício de Jesus, a morte na cruz, é para estabelecer a possibilidade de nos relacionarmos com Deus, com sua glória, sua presença e tudo o que Ele é.

Você consegue conceber um relacionamento que acontece somente aos domingos ou finais de semana? Nós também não. Ainda mais quando, na Escola de 2010, Léo foi “atropelado” por um nível muito profundo da revelação do amor de Deus por ele. Todas as expectativas que ele tinha, todo seu conhecimento acerca de ministrar louvor e adoração, toda sua trajetória até ali  foi profundamente renovada por esse encontro. É o encontro com o amor dEle que nos leva a uma vida de genuína e cotidiana adoração. É o amor extravagante dEle que nos conduz a uma prática diária, um estilo de relacionamento, no qual a honra, o respeito, o amor a Ele é naturalmente contagiante.

Durante essa Escola Adorando de 2010, Deus liberou tantas direções para nossa vida, que em maio estávamos casados e morando em outro Estado. Dois anos depois, estávamos nos preparando para entregarmos completamente nossa vida em adoração, respondendo SIM ao chamado do Amado para irmos às nações anunciar aos filhos a espera do Pai.

Deixamos trabalho, vendemos nossos pertences e em fevereiro de 2013 pisamos pela primeira vez na Índia. Fomos por uma Palavra de Deus e foram elas que nos mantiveram lá por pouco mais de 3 anos. Vencemos os momentos difíceis, adorando. É Sua presença que torna TUDO possível.  O futebol é o meio pelo qual Deus tem nos levado aos lugares de influência que Ele nos designa. Vimos crianças renascerem ao descobrirem o valor que têm. Vimos milagres. Vimos a beleza do Seu agir. Vimos Deus expandir nossos corações para amar ainda mais o “inamável”. Vimos e vemos no relacionamento com o Céu urgência em ver as nações cheias da Sua glória.

Atualmente nos preparamos para um novo tempo de Deus para nós, junto com nossos 2 filhos (Aimeé, 2 anos e Gabriel, 8 meses). No dia 27/07/2017, Léo pisou pela primeira vez em Moçambique, mas desde muito temos amado esse povo, essa nação, esse continente. Somos muito gratos à Adorando por nos encaminhar no destino de Deus para nós. Por terem nos suportado em todo tempo. Por permanecerem conosco, crendo, orando, nos encorajando e nos enviando. Somos gratos ao Espírito Santo que jamais desiste de nós em nos conduzir a uma vida prática de adoração, nos levando em encontros com o Pai, diante do qual, ao olharmos em Seus olhos de amor, não conseguimos dar outra resposta além de SIM, eis-nos aqui, Amado das nossas almas. Amado das Nações!

Veja mais sobre o tema Adoração e Missão.

Comentários

comentários