O Que Aprendi Tocando um Piano Bass Fender Rhodes
25 de maio de 2015Bethel Music – In Over My Head
9 de junho de 2015Uma vez ouvi uma definição impactante sobre adoração, que nunca saiu do meu coração e da minha mente: “a adoração é o amor extravagante e submissão extrema”. É difícil pensar que, às vezes, colocamos esta palavra em uma caixa, definindo-a apenas como “música de igreja”. Meu coração se entristece quando percebo que a criatividade da igreja foi reduzida a cifras e arranjos para corais nas manhãs de domingo. Isto definitivamente não é extravagante ou extrema. Isto simplesmente se tornou a nossa rotina.
Será que o povo poderia experimentar mais liberdade na adoração se eles tivessem mais opções na sua expressão de adoração? Eu faço parte da diretoria na igreja The Journey em Franklin, TN desde Janeiro de 2008. Nos últimos quatro anos ,experimentamos grandes mudanças que nos levaram a aprofundar no significado da adoração – nos conduzindo além da nossa tendência natural de defini-la simplesmente como música. Nós cremos que cada de nós foi criado exclusivamente à imagem de Deus, e que em nossa individualidade devemos responder de forma singular em nossa adoração. Nossas histórias nos levam a amar intensamente e nos submeter à extraordinária autoridade de Deus. A Bíblia nos ensina a nos achegarmos humildemente diante Dele, oferecendo a nosso melhor, a nossa adoração. E às vezes, isto significa oferecer à Ele mais que uma canção.
Na conferência Expansive Worship no outono de 2010, nós formamos uma equipe criativa formada por um designer gráfico coorporativo, um produtor, um desenhista, músicos, pintores e pastores. Nós chamamos isto de “Cartografia” porque, simplesmente fomos mapeando o caminho criativo de adoração para nossa comunidade em Journey Church. Isto se tornou nosso objetivo para ir além da música e mergulhar em outras expressões: pintura, oração, comunhão, escrita, doação, silêncio, e escrituras. Então nos encontramos fazendo esta pergunta: “Será que o povo experimentaria mais liberdade na adoração se fosse dado a eles mais opções através das quais pudessem expressar sua adoração?
Esta pergunta nos levou adiante: E se a mesa da ceia estivesse sempre disponível? E se criássemos um espaço na sala onde as pessoas pudessem ir e orar? E se colocássemos disponíveis cestas de oferta mesmo depois do ofertório, para que o adorador pudesse ofertar no momento em que ele ou ela se sentisse compelido por Deus a ofertar? E se a adoração fosse conduzida por um membro comum da igreja e não por um ministro de louvor especificamente? Será que finalmente experimentaríamos verdadeira liberdade na adoração? E a resposta para esta questão final é um sonoro, SIM!!!!!!
Música como parte, neste último ano e meio, tem levado nossa comunidade a crescer fora do lugar de desconforto e entrar no lugar de liberdade. Música tem sido apenas um dos caminhos para a nossa adoração na Igreja Jouney. Durante o nosso tempo de adoração, as pessoas se espalham ao redor da sala. Eles fazem filas para tomar a Ceia do Senhor. Eles trazem suas famílias à frente para dar ofertas. Eles se ajoelham em almofadas para orar, cercados por seus amigos e família. Eles choram juntos e alguns se colocam de pé e oferecem cânticos.
Ao declarar todas estas coisas eu entendo que esta pode não ser a solução para todas as igrejas que estão lutando para definir ADORAÇÃO. Mas como um líder de igreja, eu creio que é importante pelo menos começar a questionar. Mark Pierson fala a respeito disto em seu livro, The art of Curating Worship. Ele fala que com o objetivo de ser mais efetivo em facilitar e planejar uma reunião de adoração, nós deveríamos primeiramente responder à duas questão baseadas na missão e nas pessoas da nossa igreja: 1. O que é a igreja? 2. O que é adoração? Se você puder responder à estas duas questões de maneira honesta e específica para sua comunidade, eu creio que você vai começar a ver o modo singular pelo qual Deus está chamando vocês à adorar. Temos uma comunidade cheia de pessoas criativas; portanto, nossa adoração coletiva é criativa. Se a sua comunidade é cheia de banqueiros, investidores e de empresários, sua expressão de adoração coletiva provavelmente será diferente. E a grande verdade é que ” O Senhor se agrada do Seu povo”(Sl 149:4). Ele encontra alegria em nossa expressão, Ele recebe a nossa adoração. E Ele merece a nossa maior extravagância e humildade.
Leslie Jordan é ministro de Adoração na Igreja The Journey em Franklin, TN um dos vocalistas do grupo, All Sons & Daughters.
Fonte: worshipleader.com