Entrevista Adorando Instituto Livre Ser
21 de junho de 2017Ana Rock (Palankin) na ESCOLA MINISTERIAL 2017
4 de julho de 2017
Já ouvi e li tantas definições do que é adoração e a meu ver todas elas convergem num simples significado: adorar é a reação à revelação de Deus. O ponto de partida da verdadeira adoração é o conhecimento de Deus, que nos é revelado por Ele mesmo. Romanos 11:36 diz: “Porque Dele, por meio Dele e para Ele são todas as coisas…”, ou seja, tudo vem de Deus, e é viabilizado por Dele e endereçado à Ele.
Baseado neste princípio da importância do conhecimento de Deus como ativador da nossa adoração à Ele, eu gostaria de compartilhar este texto de Ezequiel que fala do Rio que sai do trono de Deus , fazendo uma analogia de níveis que podemos viver em Deus.
“O homem levou-me de volta à entrada do templo, e vi água saindo debaixo da soleira do templo e indo para o leste, pois o templo estava voltado para o oriente. A água descia de debaixo do lado sul do templo, ao sul do altar. Ele então me levou para fora, pela porta norte, e conduziu-me pelo lado de fora até a porta externa que dá para o leste, e a água fluía do lado sul. O homem foi para o lado leste com uma linha de medir na mão e, enquanto ia, mediu quinhentos metros e levou-me pela água, que batia no tornozelo. Ele mediu mais quinhentos metros e levou-me pela água, que chegava ao joelho. Mediu mais quinhentos e levou-me pela água, que batia na cintura. Mediu mais quinhentos mas agora era um rio que eu não conseguia atravessar, porque a água havia aumentado e era tão profunda que só se podia atravessar a nado; era um rio que não se podia atravessar andando. “Ezequiel 47:1-5
Podemos identificar cinco níveis do rio e consequentemente cinco perspectivas que ilustram a nossa maneira de nos relacionar com Deus. Quando Jesus veio até o mundo ele andou em meio as multidões, com o grupo maior de discípulos (setenta e dois), com os doze, dentre eles havia três mais chegados (Pedro, Tiago e João ), e destes três João era o discípulo mais próximo de Jesus. Eu gostaria de fazer uma analogia entre os níveis do rio com os perfis de pessoas que experimentam cada nível.
1) Margens – Neste ponto agimos como a multidão que seguia Jesus.
- Simpatizantes de Jesus
- Apreciadores
- Conhecem o que ele faz e vão em busca dos milagres
“Ele lhes disse: “a vocês foi dado o mistério do Reino de Deus, mas aos que estão fora tudo é dito por parábolas, a fim de que, ainda que vejam, não percebam; ainda que ouçam, não entendam; de outro modo, poderiam converter-se e se perdoados.” Mc 4:11,12
2) Tornozelos – Setenta e dois. Neste ponto a experiência dentro do rio já é um fato, não o conhecemos somente de ouvir falar. Porém o nível de profundidade é muito raso, e por isso o controle dos nossos passos e decisões estão muito em nossa mão. Quando estamos com águas pelos tornozelos o atrito gerado pela água é muito pequeno em relação ao nosso corpo , pois está somente nos tornozelos..
- Conheciam Jesus
- Um relacionamento mais distante
- Ouviam ensinamentos
- Serviram na obra
- Poder e autoridade – se empolgam com isso
3) Joelhos – Doze discípulos Certamente neste ponto já existe maior profundidade na experiência, mas ainda assim podemos nos mover por nossa própria vontade.
- Poder e autoridade
- Mistérios revelados
- Relacionamento mais próximo.
- Comunhão, assentar á mesa com Jesus.
- A figura de Judas representa aquele que agiu por seu próprio interesse
4) Cintura – Os três – Pedro Tiago e João, nível de comunhão e revelação mais profunda , mais ainda assim, não havia uma entrega total.
- Incluídos em momentos mais específicos ( Transfiguração)
- Ainda assim movido por ímpeto – Ex Pedro: Jesus não lave meus pés, construir tendas no monte da transfiguração, negou Jesus.
- 5) Mergulho – João, Discípulo a quem Jesus amava. Neste ponto do rio há um envolvimento e entrega total.
- Discípulo a quem Jesus amava;
- Seus discípulos olharam uns para os outros, sem saber a quem ele se referia. Um deles, o discípulo a quem Jesus amava, estava reclinado ao lado dele. “João 13:22,23.
- Envolvimento com as coisas do alto, buscamos viver a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, pois, não podemos “atravessar “com nossas próprias pernas e sim somente a nado.
- Este é um lugar de imersão em Deus e de experimentar da revelação profunda da essência de Deus.
Conclusão: O nível que temos do conhecimento de Deus define o nível da resposta “adoração” que oferecemos a Ele. Se você almeja oferecer uma adoração verdadeira e profunda ao Senhor, busque crescer e se aprofundar no conhecimento Dele. Mergulhe mais fundo neste Rio!!!!!
Talvez você me pergunte então, mas como mergulhar neste rio? É algo simples que o próprio Jesus nos ensinou com sua própria vida, “Meu alimento é fazer a vontade do meu Pai...” João 4:34 e também ao mostrar para os discípulos como se achegar a Deus em oração, “Que teu Reino venha sobre nós e seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”, Mateus 6:10. É viver uma vida de entrega e busca, lendo a bíblia, vida de oração, se rendendo aos sonhos, pensamentos e vontade de Deus a seu respeito, vivendo uma vida de relacionamento diário com o Senhor.
Espero que esta pequena reflexão te inspire a buscar este lugar de profundidade em Deus e oferecer a Ele adoração cada vez mais profunda. Existe mais!!!!!!!!!! Ele é fonte eterna!!!!!!!!!
Christie Tristão.