A Fé
“No principio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).
Todas as coisas tiveram sua origem em Deus. Do nada Deus trouxe à existência todas as coisas. Tudo foi criado por Ele e para Ele. O Senhor planejou, executou e avaliou sua criação. Decidiu como seria; como funcionaria; onde estaria cada aspecto de tudo o que criou.
A fé coloca o Senhor no centro de todas as coisas, definindo-o como a razão de tudo o que existe (Ap 4.11; Rm 11.34-36).
As considerações que fizemos acima parecem algo simples. Mas, ter revelação sobre fé, determina TUDO na vida do ser humano e, consequentemente, na realidade e no andamento do mundo como um todo.
Uma pessoa com fé em sua vida tem, de fato, larga vantagem em tudo. Viver por Deus e para Deus nos leva ao propósito de nossa existência. Este estilo de vida nos livra das terríveis “crises existenciais”. As questões, do tipo: “quem sou eu?”, “de onde vim?”, “pra que existo?”,”por que devo ser ou fazer isso ou aquilo?”, não tiram a paz ou confundem pessoas que tem convicção e certeza na existência e propósito supremo de Deus.
A fé em Deus é a base de tudo. Com ela podemos construir, não só uma vida, mas, uma família, melhor!
O propósito de Deus e o homem
“Também disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme nossa semelhança…” (Gn 1.26).
Deus criou o homem a sua imagem, conforme sua semelhança, para encher a terra com sua presença e sua gloria. Deus planejou ser o Pai de muitos filhos. Foi com essa intenção que Ele criou o homem tão amorosa e dignamente.
O trabalho
“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar” (Gn 2.15).
Deus estabeleceu o principio do trabalho. Ele mesmo, como criador, trabalhou por seis dias, descansando no sétimo (Gn 2.1-3).
O homem não foi feito para viver desocupado e improdutivo. Através do trabalho o homem consegue o sustento para si e sua família, se torna útil a seu semelhante, sonha, planeja, constrói, e, assim, torna-se alguém mais feliz e realizado.
O casal
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a…” (Gn 1.27,28).
“Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18).
Deus sabia que o homem precisaria de um tremendo auxilio em sua missão. Por essa razão o Senhor lhe deu a companhia ideal: a mulher. Não somente uma mulher qualquer, mas, alguém que seria chamada de esposa. Uma auxiliadora idônea. Alguém que lhe correspondeu perfeitamente.
Homem e mulher. Perfeito! A equipe estava formada. Marido e esposa. Macho e fêmea. Capacitados por Deus para viverem em mútuo amor e serviço, completando-se um ao outro graciosamente.
A intimidade do casal
“Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nús e não se envergonhavam” (Gn 2.25).
Deus planejou, também, uma perfeita unidade e intimidade entre o marido e sua esposa. Unidade, essa, que se expande no espírito, na alma e no corpo.
Adão e Eva estavam nús e não se envergonhavam. Conheciam profunda e completamente um ao outro. Comunicavam-se, relacionavam-se e expressavam-se intima e amorosamente.
Essa intimidade sela a aliança entre homem e mulher, permite a procriação e promove grande prazer e alegria para o casal.
A criação de filhos
“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a…” (Gn 1.28 b).
Como já afirmamos, Deus planejou encher a terra com sua presença e sua glória. Em outras palavras, encher a terra de pessoas a sua imagem e semelhança. Isso aconteceria através do gerar e criar filhos, por parte do casal.
O texto bíblico diz que Deus os abençoou. Marido e mulher estão abençoados para se multiplicar. E o fazendo, recebem mais bênçãos da parte de Deus, pois, os filhos são herança do Senhor e o fruto do ventre, seu galardão ou recompensa (Sl 127.3).
O casal precisa de filhos tanto quanto os filhos precisam de seus pais. Criar filhos coopera positivamente para aperfeiçoamento de todas as áreas da vida do casal. Pai e mãe amadurecem em meio a missão de criar filhos para Deus. Eles pertencem a Deus e são confiados pelo Pai celeste aos cuidados do marido e sua esposa.
Uma nova família
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).
Da mesma forma que os seres humanos, a família, também, deve multiplicar-se. Isso acontece quando o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois, uma só carne.
Três aspectos devem ser observados nesse principio: autoridade, vontade e unidade. De forma reconhecida, abençoada e espontânea, os filhos se emancipam. Diante de testemunhas, fazem uma aliança para toda uma vida juntos.
O “deixar pai e mãe” é emocional, financeiro e físico (geográfico). Cortam-se todos os laços de dependência dos pais para que uma nova história de fé e dependência de Deus seja vivida pela nova família.
Fonte: danielsouza.com.br
