Endless Alleluia – Amanda Lindsey Cook
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10 de julho de 2019Talvez o violão seja o instrumento mais “popular” nos dias de hoje. Por ser um instrumento de custo mais baixo, mais fácil de ser transportado, ou também por ser um instrumento acústico (onde não há a necessidade de equipamento para amplificar o som) o violão é um instrumento muito acessível. Assim, tão popular, o violão ou (“guitarra” acústica, como é chamado na maioria dos outros países) é um instrumento que está presente na maioria dos grupos de louvor em nossas igrejas (tendo sempre a nossa cultura ocidental como referência). Neste artigo gostaria de compartilhar com você algumas dicas sobre como tocar violão que considero importantes.
Dica 1 : Conheça o seu instrumento
O violão é um instrumento: a) Melódico: quando se toca apenas um nota por vez. b) Harmônico: quando se toca várias notas, simultaneamente, formando acordes. c) Rítmico: quando se toca “padrões” rítmicos, compondo a “seção rítmica” da canção (de maneira simplificada, podemos dizer que são as “levadas” no/do violão). Aqui então, vão algumas dicas para que você possa desfrutar ainda mais do que o seu instrumento pode oferecer!
Dica 2: Explore o seu instrumento
Explore o seu instrumento e gaste tempo com ele. Podemos ir além do pensamento de que o violão é um instrumento simples e que devemos usá-lo somente como base, utilizando apenas acordes “cheios” e básicos combinados às mesmas “levadas” de sempre. Reserve um tempo para descobrir novos acordes, afinações, e levadas. Não tenha medo de errar ou de boas ideias demorarem a “nascer”. (Muitas pratos que apreciamos hoje vieram do receitas que deram errado. Rs). Tenho certeza de que muitos “tesouros” serão encontrados nesses momentos de “exploração”!
Dica 3: Explore a mão direita
Como já citado, o violão é também um instrumento rítmico. Gaste tempo para descobrir novas levadas, novas formas de usar a mão direita (de forma até mesmo percussiva). Existem técnicas usadas para produzir um som mais “aberto” ou mais “abafado”, enfim, inúmeras possibilidades de uso para a mão direita.
Dica 4: Treine o seu ouvido
“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar…” Talvez podemos “transferir” essas palavras para o momento em que estamos ministrando, principalmente em conjunto (com outros músicos). Esforce-se para ouvir o que os outros instrumentos estão fazendo. Por exemplo: em quais regiões cada instrumento está sendo tocado (mais grave, mais agudo…) ? Quem está definindo o ritmo da musica (bateria, um outro violão, o teclado…)? A partir da percepção dos outros você conseguirá ter uma ideia mais clara de como poderá agregar o seu instrumento à música. Ah, e lembre-se sempre: o menos é mais! Leia mais sobre o assunto: O menos é mais.
Dica 5: Combinando dois violões:
Muitos ministérios de louvor têm mais de um violão em sua composição (geralmente dois violões). Outra situação que podemos abordar, são os pequenos grupos, onde geralmente, temos somente instrumentos acústicos e essa “formação” de dois violões é bem comum. Mas o que podemos “criar” quando temos dois instrumentos tão parecidos juntos? Acredito que aqui temos dois caminhos principais: a sincronia (rítmica, melódica e harmônica) ou a elaboração de arranjos que se complementam. O primeiro é um caminho muito “perigoso”, pois seria muito difícil conseguir uma sincronização perfeita de dois violões. Já o segundo caminho, nos possibilita a criar um som mais harmonioso e agradável de ser ouvido. Aqui vão alguns exemplos e ideias (com violão 1 e violão 2). a) Um violão faz uma base e define o ritmo, enquanto o outro se encarrega dos “detalhes” (ex: arpejos, solo…). b) Um violão faz uma base e define o ritmo, enquanto o outro (em uma região mais aguda) é tocado somente no início do compasso. c) Os dois violões fazem uma base e definem o ritmo, porém, o primeiro em uma região mais grave e o segundo em uma região mais aguda. Leia mais: Liderando o louvor com o violão.
Dica 6: Ouça a você mesmo
Muitas vezes enquanto estamos ministrando ou tocando, não conseguimos ter uma ideia muito clara e racional do nosso desempenho. Estou sempre com o meu celular por perto e gosto muito de gravar ideias de composição, arranjos, etc. De tempos em tempos gosto de reservar um momento para ouvir essas gravações, assim posso ter uma ideia mais clara de onde estou indo bem e onde posso melhorar. Essa dica pode funcionar também para os ministérios de louvor, onde podemos gravar os momentos de ensaio e também de ministração. A autocrítica é muito importante para podermos avançar e melhorar o nosso desempenho como músicos. Espero que essas dicas possam ser úteis e que possam levá-los a novas descobertas no seu instrumento! Que Deus os abençoe!